De acordo com nota distribuída à imprensa, “mais de 95% dos identificados tinham ligação comprovada com o Comando Vermelho e 54% eram de fora do estado. Apenas dois laudos resultaram em perícias inconclusivas.”
O comunicado oficial admite que outras 17 “não apresentaram histórico criminal”, mas segundo as investigações posteriores, “12 apresentaram indícios de participação no tráfico em suas redes sociais.”
A lista nomina as pessoas mortas como “neutralizados” e assinala que 62 desses são de outros estados: “19 do Pará, 9 do Amazonas, 12 da Bahia, 4 do Ceará, 2 da Paraíba, 1 do Maranhão, 9 de Goiás, 1 de Mato Grosso, 3 do Espírito Santo, 1 de São Paulo e 1 do Distrito Federal.”
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Relatório da Polícia diz que há no Rio de Janeiro “chefes de organizações criminosas de 11 estados da Federação, de quatro das cinco regiões do país.” O principal alvo da operação - Edgar Alves de Andrade, conhecido como “Doca”, líder do Comando Vermelho (CV) – segue em liberdade após seis dias da operação policial.
Nenhuma das pessoas mortas havia sido denunciada à Justiça pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. A Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro criou um observatório para acompanhar a apuração sobre o cumprimento da lei pelas policias Civil e Militar durante a Operação Contenção.
Confira as informações do Repórter Brasil Tarde, da TV Brasil
O Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tem nesta segunda-feira (3) cinco reuniões agendadas com autoridades fluminenses e cariocas. Iniciando os encontros com o governador do estado do Rio, Cláudio Castro, e seus auxiliares da Segurança Pública.
Veja a programação de reuniões do ministro:
Ontem, Alexandre de Moraes determinou a preservação "rigorosa e integral" dos elementos materiais relacionados à execução da Operação Contenção.
* Texto alterado às 20h36 para retirada de informação incorreta. Diferentemente do informado, os dados foram divulgados com base em relatório da Polícia Civil, e não da Ouvidoria-Geral da Defensoria Pública.